Em março deste ano Michael, então com 4 meses de vida, teve graves problemas respiratórios e, ao ser levado ao hospital, os médicos detectaram que se tratava de uma parada cardíaca.

Os médicos alertaram os pais de que o coma induzido aumentaria a probabilidade de sobrevivência do bebê, mas que ele poderia não mais acordar.

Durante o coma os médicos descobriram a causa do problema: Michael tinha fibroma cardíaco – um tumor anexado dentro da câmara esquerda do coração. Para piorar a situação, em razão da raridade da doença não havia em todo o Reino Unido um médico sequer capaz de realizar a operação que poderia salvar a vida de Michael.

Não bastasse a possibilidade de não acordar do coma, o garotinho ainda teria que passar por uma cirurgia para a qual não haveria médicos capacitados no seu país e, nos EUA, onde os pais encontraram alguém que realizasse a operação, o procedimento era caríssimo.

Os pais então realizaram uma vaquinha online: conseguiram reunir mais do que o necessário para a cirurgia, o que foi motivo de muita alegria mas, ainda assim, o garotinho continuava em coma. Foi então que veio a grande surpresa.

Sete meses depois e após inúmeras noites de sono perdidas, preocupados com a possibilidade de jamais voltarem a ver o sorriso do próprio filho, finalmente os pais puderam rever o bebê acordado, uma alegria que segundo os pais “dificilmente seríamos capazes de expressar verbalmente”. Alegria que, aliás, foi também compartilhada pelo pequeno Michael, que abriu um sorrisão logo que viu o pai.

Segundo os médicos, apenas 7% dos bebês sobrevivem a uma parada cardíaca fora do hospital.

Michael Labuschagne, que agora tem apenas um ano e meio de vida, se já soubesse falar poria dizer que superou o primeiro grande desafio da sua vida; os médicos inclusive já descartaram qualquer possibilidade de danos cerebrais que pudessem ter sido eventualmente provocados pela parada cardíaca; mas ele ainda terá que passar mais um tempo no hospital.

A cirurgia do bebê deverá acontecer em abril do próximo ano. Enquanto isso, o bebê ficará em casa com um desfibrilador e marca-passo.






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