Desde sempre, quando falamos em energia solar, temos o custo do equipamento como ponto negativo para a sua expansão em larga escala. Ano após anos a tecnologia tem avançado mas, a célula fotovoltaica ainda não é para qualquer um, justamente por demandar um alto investimento inicial para sua aquisição.
Porém temos uma ótima notícia e se depender do cearense Diego Pinho, essa realidade pode mudar.
Ele é estudante de pós-graduação da Universidade Federal do Ceará e estuda desde 2007 formas de baratear o preço das placas solares e, assim, torná-las mais acessíveis à população.

A resposta para suas pesquisas veio de um dos frutos mais característicos do Nordeste: a castanha de caju. Segundo os estudos de Pinho, o processamento da casca da castanha de caju gera como resíduo um óleo, o LCC, que é altamente eficiente para captar radiação solar – podendo ser usado para gerar energia fotovoltaica térmica conforme noticiou o site The Greenest Post.
O coletor solar de placa plana, explica o pesquisador, é um trocador de calor que converte a radiação em energia térmica. “O principal componente do coletor solar de placa plana é a superfície absorvedora, onde será depositado o LCC. Portanto, de forma mais simples, a superfície seletiva, feita com o LCC, absorve a radiação solar e promove o aquecimento de um fluido, como água ou óleo, por exemplo”, esclarece.
Testes ainda estão sendo feitos, mas de acordo com Diego a placa solar de castanha de cajú é, inclusive, mais eficiente do que as convencionais disponíveis atualmente no mercado – e feitas com metais tóxicos.
A inovação é tão promissora que outros seis pesquisadores da Federal do Ceará já se uniram a Diego para intensificar as pesquisas e aprimorar a invenção.
Até o veículo científico Journal of Materials Design and Applications já publicou sobre o assunto. Quem mais está ansioso para ver a tecnologia disponível no mercado?
Fonte : The Greenest Post