Em 11 de fevereiro de 1933 ,Lena Pierce deu à luz em um hospital em Utica, Nova York, quando ela tinha apenas 13 anos. Pierce chamou sua filha de Eva May. O estado de Nova York tirou Eva May de Pierce depois de seis meses, devido ela ser menor de idade.

Eva May foi então adotada por uma família em Long Island e cresceu com o nome de Betty Morrell.

Certa vez uma criança da vizinhança disse a Morrell que ela era adotada. “Eu nem sabia o que significava adotado”, disse ela. Querendo respostas, Morrell abordou sua mãe adotiva. Ela confirmou a adoção e disse que a mãe biológica de Morrell havia morrido quando ela era bebê.

Ela acreditou nessa história por longos anos, foi só após a morte da sua mãe adotiva que alguns segredos foram revelados.

Certa vez a tia de Morrell “deixou escapar” e disse a Morrell que seu nome verdadeiro era Eva e que ela havia nascido em um hospital de Utica. O ano era 1966 e a partir de então ela começou a procurar ativamente por sua mãe biológica, para saber mais sobre sua história.

“Eu sei que fui amada e tinha uma família maravilhosa. Mas, havia aquele elo perdido.” conta Morrel.

Morrell começou a escrever para todos os hospitais em Utica até que finalmente ouviu de um que disse que tinham dois registros de nascimentos em 11 de fevereiro de 1933 – um menino e uma menina chamados Eva May. Mas ao rastrear as agências de adoção, ela chegou em um beco sem saída porque sua adoção foi fechada. “Naquela época você não conseguia obter nenhuma informação”, disse ela.

Depois de várias tentativas fracassadas, Morrell deixou sua missão de lado.

Passaram-se 24 anos até que um de seus netos, que sempre ouviu a avó contar as histórias sobre sua adoção e como nunca descobriu o paradeiro da mãe, resolveu ajudar na busca.

A Surpresa

O neto passou vários anos tentando descobrir o paradeiro de sua bisavó, até que um dia através de um site sobre genealogia, ele acabou descobrindo o contato de um parente distante da avó, que por sua vez acabou lhe passando o contato da irmã da sua avó.

Ele entrou em contato com ela e ficou muito surpreso ao descobri que sua avó ainda estava viva. “Estávamos apenas esperando que ela pudesse encontrar um irmão.” contou ele.

Ao saber da noticia sua avó ficou muito contente.
“Eu tenho mãe! E eu tenho uma irmã! ” Morrell lembra de ter dito ao saber da notícia.

Do outro lado da história a mãe de Morrell também ficou sabendo que a filha primogênita Eva May estava viva.
“Ela desabou e começou a chorar. Ela estava chorando tanto que não conseguia nem ir jogar bingo ”, contou uma das filhas de Pierce.

Após este primeiro contato por telefone, elas continuaram se falando até marcarem de se encontrar pessoalmente após 82 anos separadas.

Foi um encontro emocionante. Pierce disse a Morrell que ela tentou encontrá-la durante anos, mas acabou sem pistas do seu paradeiro. “Ela nunca parou de pensar nela”, disse a irmã. “Ela sempre dizia, ‘Minha Eva May’.”

Morrell contou que é muito grata por encontrar sua família biológica.
“É uma experiência que muitos não têm na minha idade ou na idade da minha mãe”, disse ela. “É a melhor coisa que me aconteceu.”

Finalmente após 82 anos, mãe e filha puderam se reencontrar.






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