O Papa Francisco, conhecido por suas palavras inspiradoras, traz mensagens que ressoam com pessoas de todas as religiões e crenças. Suas falas enfatizam a importância da compaixão e do amor ao próximo.
Ele estimula todos a cuidarem do nosso planeta, chamando a atenção para a necessidade urgente de proteger o meio ambiente e combater as mudanças climáticas.
Além disso, o Papa Francisco aborda questões sociais e econômicas, destacando a importância de combater a pobreza e a desigualdade. Suas palavras também enfatizam a necessidade de promover a paz e o diálogo inter-religioso, buscando unir as pessoas em um mundo cada vez mais fragmentado.
Recentemente em pronunciamento o Papa pediu para que os pais de filhos gays apoiassem os filhos em sua decisão.
O amor pelo filho é incondicional
O papa Francisco pediu aos pais que não condenem, mas apoiem seus filhos caso estes se declarem homossexuais. O pontífice teceu o comentário nesta quarta-feira , em seu mais recente gesto em direção à comunidade LGBTQ, que há muito é marginalizada pela hierarquia católica.
“Pais que veem orientações sexuais diferentes nos filhos, lidem com isso e acompanhem os filhos, e não se escondam no comportamento de condenação”, disse o pontífice. “(…) a esses pais, eu digo que não se espantem (…) nunca devem condenar um filho”.
Ele falou de improviso durante sua audiência geral semanal de quarta-feira dedicada à figura de São José, o pai de Jesus. O papa Francisco disse que estava pensando em particular nos pais que são confrontados com situações “tristes” na vida de seus filhos.
Entre as situações, o pontífice citou pais que têm que lidar com crianças doentes, presas ou que morreram em acidentes de carro, mas acrescentou “os pais que veem diferentes orientações sexuais em seus filhos e como lidar com isso, como acompanhar seus filhos e não se esconder atrás de uma atitude de condenação”.
“Nunca condene uma criança”
O papa Francisco afirmou em outra ocasião que os homossexuais têm o direito de serem aceitos por suas famílias como filhos e irmãos.
Ele também já disse que, embora a Igreja não possa aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a instituição pode apoiar leis de união civil destinadas a dar aos parceiros gays direitos conjuntos nas áreas de pensões e saúde e em questões de herança.
“Quem sou eu para julgar?”
O ensinamento oficial da Igreja Católica exige que gays e lésbicas sejam respeitados e amados, mas considera a atividade homossexual “intrinsecamente desordenada” – em outras palavras: atos homossexuais são pecaminosos, tendências homossexuais não são.
O papa Francisco, no entanto, tem procurado tornar a Igreja mais acolhedora para os homossexuais, mas notoriamente com seu comentário de 2013, quando afirmou “quem sou eu para julgar?”.
O pontífice disse que jamais poderia julgar um gay e sinalizou que os católicos devem acolher crianças de casais do mesmo sexo e já recebeu transexuais e defensores do aborto em audiências.
Ele fez vários gestos em direção à comunidade católica gay e seus defensores. Entre eles, o envio de uma carta recente na qual o pontífice parabeniza a freira americana Jeannine Gramick – que chegou a ser sancionada pelo Vaticano – por seus 50 anos de ministérios LGBTQ.
Confiram o vídeo e o pronunciamento dele :
Fonte : DW