Na Grã-Bretanha, o príncipe William participou de um evento do Albert Kennedy Trust na quarta-feira. A organização de caridade LGBT cuida de jovens sem-teto que foram rejeitados por seus pais por causa de sua homossexualidade.
Durante o evento, o número dois na linha de sucessão ao trono britânico foi questionado sobre seu próprio posicionamento diante do homossexualismo quando um jovem lhe perguntou:
“Se seu filho dissesse: ‘Ah, sou gay’ ou ‘sou lésbica’ no futuro, como você reagiria?”
E o príncipe William reagiu claramente. “Eu acho que você nem mesmo pensa nisso até que você mesmo seja um pai e eu acho que estaria absolutamente bem para mim, é claro”, respondeu ele.
No entanto, ele estreitou um pouco sua avaliação. Porque embora ele mesmo não tenha problemas com a homossexualidade de seus filhos o público pode ver isso de forma diferente.
“Isso me preocupa, não porque eles possam ser gays, mas como todos os outros reagiriam e perceberiam isso e então a pressão está sobre eles “, disse William.
Por sua vez, Tim Sigsworth, o executivo-chefe dessa organização, opinou que as declarações do príncipe enviarão a “mensagem que precisamos apoiar e empoderar a comunidade LGBT”.
Sigsworth reconheceu que ficou “impressionado” o nível de “conhecimento” do duque sobre este assunto e achou “incrível” a “solidariedade” de William quanto às “dificuldades e desafios enfrentados pelos LGBT”.
“Sua determinação a aprender dos jovens, a desafiar suas próprias percepções e a apoiar os LGBT de maneira tão pessoal para se referir aos seus filhos, isso fará uma enorme diferença”, disse Sigsworth.
O príncipe e a causa LGBT
Inclusive este ano o príncipe william foi capa da revista Attitude, uma publicação voltada para o público LGBT.
Em entrevista à publicação, William fez duras críticas ao bullying sofridos pelos gays. “Ninguém deve ser intimidado por sua sexualidade ou por outra razão, e ninguém tem que suportar o ódio que estes jovens recebem por toda a vida”, afirmou o marido de Kate Middleton.
Em maio deste ano, o príncipe solicitou à direção da revista Attitude que reunisse membros da comunidade LGTB (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero) no palácio de Kensington. A proposta era falar sobre os problemas psicológicos decorrentes da homofobia, da bifobia e da transfobia.
Willian afirmou à publicação que “os jovens gays e transgêneros que conheci através da Attitude são corajosos para falar e dar esperança para as pessoas que estão passando por um terrível assédio moral. Sua sensação de força e otimismo deve nos dar todo o incentivo para enfrentar o bullying sempre que ele acontecer”.
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